No
duelo dos alvinegros de Vila Belmiro e Parque São Jorge na final do Campeonato
Paulista, venceu quem foi melhor durante os 190 minutos e o Corinthians - com
sobras - conquista seu 27º título regional com um futebol taticamente correto,
o credenciando, ao lado do Atlético/MG, como as duas melhores equipes do país
na atualidade.
Ao
Santos, que ao trancos e barrancos chegou a final, e se não fosse o goleiro
Rafael, teria ficado no caminho, fica o sabor amargo e a ilusão que poderia ter
conquistado o tetracampeonato estadual com uma equipe desarrumada taticamente e
com lampejos de genialidade do craque Neymar que a cada dia que passa, tem seu
destino e futuro mais distante dos palcos brasileiros.
Os
destaques corintianos são os regulares Paulinho e Danilo, que ditam o ritmo da
equipe. Paulinho, ao lado do volante Ralf, dá à segurança necessária a equipe,
contendo os ataques adversários e ainda saindo com velocidade com um alto grau
de qualidade nos passes. Já Danilo é o termômetro invisível da equipe. Pouco
aparece, mas é taticamente uma peça rara ao sistema de jogo corintiano.
Ajudando na marcação, aparecendo muito bem no ataque e municiando seus
companheiros com passes milimétricos.
Já
no Santos de Muricy Ramalho, que não conseguiu dar padrão de jogo a equipe,
mesmo tendo muito tempo para treinar – se é que treinava – os destaques são o
goleiro Rafael que foi o mentor da equipe nos jogos decisivos e o atacante
Neymar, que mesmo muito abaixo do que dele se espera, lutou bravamente sozinho
numa equipe perdida taticamente e abaixo tecnicamente dos anos anteriores. Das
cinco finais consecutivas que o Santos disputou entre 2009 e 2013, a equipe
atual só fica acima tecnicamente da de 2009, que também foi vice-campeão,
batida pelo mesmo Corinthians.
Foto: Google
Danilo e Paulinho (8) foram o mentores do título corintiano
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