terça-feira, 25 de junho de 2019

Copa América de Futebol de Mesa


Associação Piracicabana de Futebol de Mesa realiza torneio em alusão a competição continental com a presença de 10 botonistas locais no prédio da Selam

Tem início, hoje, a partir das 19h, a Copa América de Futebol de Mesa, popularmente conhecido como ‘jogo de botão’. O evento, em alusão a competição continental que está sendo realizado no país, contará com a presença de dez atletas locais, que irão representar cada uma das seleções sul-americanas.

O torneio faz parte do programa de fomentação e divulgação da modalidade na cidade e busca principalmente a adesão de mais interessados em pratica-la. “Encontrar adeptos é um grande desafio, e o torneio, que pode ser acompanhado pelo público em geral, é mais uma tentativa na busca por interessados em conhecer a modalidade”, frisa Rodrigo Caetano, atleta e um dos organizadores do evento.

Será o primeiro evento na ‘nova casa’ da Associação, que desde meados do início do ano, tem o prédio da Selam (Secretária de Esportes, Lazer e Atividades Motoras), localizado na rua Governador Pedro de Toledo, 771, Centro, como sua sede oficial. “Ter um espaço próprio para o desenvolvimento da modalidade, onde todos tenham acesso e disponibilidade de treino, sendo o ponto de encontro oficial em Piracicaba” é o grande objetivo ressalta Marcelo Gobette, atleta e também um dos organizadores do evento.

Recapitulando: Copa América de Futebol de Mesa, hoje, a partir das 19h, no prédio da Selam, localizado na rua Governador Pedro de Toledo, 771, Centro. A entrada para acompanhar o evento é gratuita. Mais informações (19) 98964.2528.

O evento é uma realização da Associação Piracicabana de Futebol de Mesa

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Individualidade

Qualquer time ou seleção do mundo que deixar de ter seu melhor jogador vai se enfraquecer. Individualmente, perde seu protagonista e um atleta capaz de decidir uma partida num único lance. Muitas equipes, porém, são capazes de transformar tal adversidade em força coletiva, mas para isso se faz necessário um sistema de jogo bem implantado, algo que os times de Tite sobram de ter. 

Mas, ontem, diante da desprovida Venezuela e na estreia da Copa América, sobretudo no primeiro tempo, diante da frágil Bolívia, vimos uma seleção que carece de qualidade técnica individual e do que mais o jogador brasileiro pode (ou poderia) oferecer, o drible e a refinada ousadia de outrora. Talento esse que sempre habilitou o futebol brasileiro como o melhor do mundo. 

Neymar ainda é o protagonista da seleção de Tite?

Fica evidente que Neymar faz falta a seleção brasileira. Assim como faria para qualquer time ou seleção do planeta. Sabatinados após o melancólico empate de ontem, todos os atletas foram enfáticos em ressaltar que o atual jogador do PSG é peça fundamental, mas também indicaram que a falta de intensidade do setor ofensivo foi determinante para a exibição abaixo do esperado e que precisam melhorar caso queiram chegar até a final da Copa América. 

As vaias do torcedor baiano é o reflexo puro e simples da perda de identidade da seleção com seu público. Aliás, público esse que não pagou barato parar estar ali e gostaria de ter acompanhado aquela seleção impiedosa que goleava sem freios seus adversários mais frágeis e que agora sofre para construir e criar raras oportunidades de gols. Sinal dos novos tempos e que acende uma luz de alerta que dar espetáculo será algo para depois, já que o importante é apenas vencer.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Amor pelo “bálon”



O Santos do técnico Jorge Sampaoli acumula com a derrota de ontem para o Atlético/MG pelas oitavas da Copa do Brasil a terceira eliminação na temporada e todas no palco paulista, tido por muitos como a segunda casa santista. Antes, havia sido eliminado pelo Corinthians, no Paulistão e pelo River do Uruguai, pela Sul-americana.

Até o torcedor adversário concordaria em dizer que é muito agradável ver o time santista jogar. Não há partida morosa e entediante e o ritmo intenso do jogo santista é entusiasmante, principalmente pelo fator pregado pelo seu treinador onde os jogadores necessitam ter o amor pelo “bálon”, quando a ela tem em seu domínio.

"Se o futebol de posse de bola não funcionasse, eu me aposentaria", disse Pep Guardiola em entrevista em meados do auge do seu Barcelona. Mas, ter bola e não saber o que fazer com ela, de nada adianta, principalmente se o time exalar ansiedade e displicência ao tentar buscar concluir a gol, que é o caso do time de Sampaoli na maioria das partidas.

Sampaoli acumula mais uma eliminação em mata mata pelo Santos

O argentino é um entusiasta do futebol. Valoriza a verticalização das jogadas sempre em busca do gol. Algo fora do padrão aplicado por aqui nos últimos anos, até mesmo de equipes vencedoras e com isso, causou certo frisson entre torcedores e imprensa, mas falta-lhe algo importante e que ainda não encontrou. O equilíbrio!

Sua permanência no comando técnico do Santos passa fundamentalmente pelo encontro desse equilíbrio, compartilhado igualmente de três formas: ter um elenco competitivo e homogêneo ao seu agrado; o entendimento do torcedor no trabalho a ser realizado por ele; e a confiança da diretoria o respaldando num projeto a médio/longo prazo.

Não somente ao Santos, mas ao futebol brasileiro principalmente, ter Jorge Sampaoli por aqui comandando uma equipe é a oportunidade de conhecer novos (ou não) conceitos de aplicar e projetar o futebol, mas assim como a maioria, devido a cultura rasa e tacanha, o que medirá seu trabalho será o resultado final nas competições e até aqui, Sampaoli tem se mostrado mais do mesmo, ao menos no diz respeito vencer e levantar canecos.