O Ituano Futebol Clube é o campeão paulista de 2014. Surpresa? Zebra? Acaso? Não. Surpreendente!
A começar pela gestão organizada, arrojada e corajosa do presidente Ricardo Giordani, que deu plenos poderes, liberdade e flexibilidade ao gestor de futebol profissional Juninho Paulista, sem sequer pestanejar e palpitar no trabalho alheio, sendo cada qual com a sua capacidade e em seu respectivo cargo.
Foi feito a profissionalização de quase todas as áreas do clube e principalmente do departamento de futebol. Contratando com eficácia e pontualidade, sem extrapolar o orçamento do clube. Transmitindo total segurança a comissão técnica, encabeçada pelo jovem, promissor e competente técnico Doriva, sem pressão por resultados imediatos.
A mescla de jogadores experientes, com passagens vitoriosas em clubes de grandes centros, com jovens valores de rodagem no futebol do interior foi a formula encontrada para o precoce sucesso e que impulsionou o clube ao seu segundo título estadual desde 2002, quando conquistou o paulistão sem a presença dos grandes de São Paulo.
Destaque para o goleiro Vagner, que está do clube desde 2012 e que foi uma muralha nas finais. O zagueiro-artilheiro Anderson Salles, cria da base do Santos e com mais de cem jogos com a camisa rubro-negra. O meia Jackson Caucaia, que foi a cabeça pensante e responsável pela articulação de quase todas as jogadas da equipe. E o atacante Esquerdinha, rápido, ciscador e muitas vezes provocador - no bom sentido - dos cartões adversários.
Time de melhor defesa, sofrendo apenas 11 gols. Time de melhor campanha fora de casa. Classificou-se em um grupo onde o favorito Corinthians ficou pelo caminho. Venceu o São Paulo no Morumbi, o Palmeiras e o Santos no Pacaembu. Zebra? Não. Competência e merecimento.
PARABÉNS ao Ituano e a cidade de Itu pela imensa conquista, que com méritos, muita dedicação e pouco orçamento está em boas mãos e para os grandes de São Pulo fica a dica. Nem sempre jogadores caros e com altos salários é sinônimo de títulos. O custo-benefício pode não valer a pena, como não valeu no regional desse ano e essa é uma reflexão que deve ser feita.
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