O XV de Piracicaba vinha de uma
seqüência muito boa na Copa Paulista antes da derrota para o União Agrícola
Barbarense, ontem, na vizinha Santa Barbara D’Oeste pelo placar de 1 a 0. Foram
quatro boas vitórias. Duas delas em
Piracicaba e duas fora de casa, diante das agremiações limeirenses. Nove gols
anotados, aliás, alguns deles em ótimas tramas do ataque, que parece ter se
encontrado com o trio Celsinho, Patrick e Geraldo e apenas dois sofridos, onde
a defesa parece ter encontrado seu equilíbrio com a mescla da experiência e da
juventude da dupla Rodrigo e Cunha, muito bem protegidos pelo valente Clayton e
pelo virtuoso Juliano. Na meia, Cléber Gaúcho tem optado pela criatividade de
Diego, que não corre e sim, faz a bola correr. Nas laterais, com a chegada de
Wanderley, as “marginais” do campo ficaram balanceadas, da dobradinha com Vinícius
Bovi. E no gol, o jovem e não menos
competente Mateus, tem dado conta do recado.
Mas depois dessa rápida pincelada
sobre a equipe, muitos se perguntam. Entre essa boa seqüência de vitórias, como
pôde perder para equipes como Rio Branco e Barbarense, jogando um pobre
futebolzinho? Essa é fácil de responder... Faltou interesse pela vitória. Foram
jogos em que a equipe entrou desinteressada e pouco aguerrida em busca do
resultado positivo. Ora por relaxamento ou displicência, ou por simplesmente
poupar e descansar os atletas considerados titulares depois de uma combatida
seqüência de jogos em busca da classificação.
E assim, aconteceu. Nada de
alardes ou preocupações por conta das derrotas. A equipe já mostrou que pode
ser competitiva, dentro e fora de casa e o comandante do Nhô Quim parece ter
encontrado a melhor formação, no esquema tão usual e que tem agradado a muitos
treinadores no momento, o 4-3-3. A primeira fase está se encerrando e pelo
baixo nível técnico apresentado da competição, o XV demonstrou que o título da
Copa Paulista, não é um sonho tão distante.
Foto: Arquivo/Rodrigo Caetano
Nenhum comentário:
Postar um comentário