A Seleção Brasileira comandada pelo técnico Dunga será menos ousada e jogará quase sempre pelo resultado. Tipicamente como a grande maioria dos clubes que atuam no futebol brasileiro. Os laterais ficam mais presos a marcação e terá no contra-ataque veloz a sua arma mortal para vencer os adversários, basicamente como quando na sua primeira passagem como treinador entre 2006 a 2010.
Diante da Seleção Argentina do astro Messi, o Brasil teve menos posse de bola e oportunidades de gols, porém, sofre pouco na defesa e constrói sua base em pilares bem conhecidos do torcedor. O futebol 'feijão com arroz' e que muitas vezes pode não agradar o exigente torcedor verde e amarelo, mas que quase sempre é eficiente.
Na manhã de hoje em Pequim foi assim. Dois gols do artilheiro atleticano Diego Tardelli, que ao lado do goleiro Jefferson, que defendeu um pênalti mal assinalado e batido pelo argentino do Barcelona, e do volante Luiz Gustavo, um monstro incansável na marcação, foram os grandes destaques da vitória tupiniquim.
Essa era a postura que gostaríamos de ter visto em campo diante da campeã mundial Alemanha naquele fatídico jogo de semifinal da Copa do Mundo. Um time sabedor das suas limitações, porém, sem medo de demostrá-los, mas infelizmente, todos sabemos que a história foi totalmente diferente.
Foto: SuperEsportes/Google
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