quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Palmeiras 2 (4) x (3) 1 Santos - Final - Copa do Brasil

Passada a adrenalina do jogo... Palmeiras campeão!

A Copa do Brasil é um torneio charmoso e gostoso de jogar por conta de algumas peculiaridades, e a principal delas no meu modo de ver é que nem sempre o melhor vence. Diferentemente do sistema de pontos corridas, ela proporciona aos clubes a chance de ajustar e arrumar aquilo que não deu certo na primeira partida, e o Palmeiras fez a lição de casa perfeitamente neste quesito. 

Tido como favorito e superior tecnicamente, o Santos titubeou justamente quando não podia: nos dois jogos finais, e viu o Palmeiras colocar a "faca nos dentes" e jogar o jogo da vida (alcunha dada pelos torcedores). Principalmente nessa segunda partida, quando foi superior e aproveitou as oportunidades que teve para fazer dois gols e assim, colocar as mãos na taça.

Sinceramente, o gol dos Santos foi um achado.  Encontrado no famoso abafa e no tal do "bumba meu boi", porém, ocasionado numa falha do sistema defensivo Alviverde e, assim como no Paulistão, a decisão iria novamente para as penalidades. Loteria? Não! Competência com certeza.

E o Palmeiras, competente que foi, tanto na marcação dos jogadores santistas, como nas cobranças de penalidades, viu na destreza do destino que Fernando Prass, o herói da primeira partida, fechasse o caixão santista e decretasse o terceiro título da Copa do Brasil.

Justo? A justiça nem sempre faz parte do vocabulário do futebol. O título foi da equipe que mais quis vencer. Que jogou e não deixou o adversário jogar. Que mesmo sem um esquema tático definido por seu técnico, teve transpiração, brio, garra e tesão de sobra pela vitória e, por isso, o caneco está em merecidas mãos.


Ao torcedor santista (me incluo), que no início do ano não tinha perspectiva de nada, afinal, um clube atolado em dívidas, debandada de jogadores, devendo meses de salários e até o açougue e floricultura, o ano foi mais que positivo. Claro, perder um título para um rival não é nada bom, mas fica a expectativa  que não existiu no ano anterior, que o próximo (abre o olho, diretoria!) pode ser muito melhor.


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