Simplesmente
Fantástico! Assim podemos resumir a final da Liga dos Campeões disputada em
partida única na capital portuguesa Lisboa entre Real Madrid e Atlético de
Madrid, vencido pela equipe merengue apenas na prorrogação pelo placar de 4 a
1. O Real alcança seu décimo título da Liga dos Campeões em 13 finais
disputadas. Já o Atlético, assim como em 1974, amarga o vice-campeonato, porém
com o título da Liga Espanhola na temporada.
O JOGO: O escore elástico não condiz com o
que foi a partida em seus 90 minutos iniciais, porém, mostra a supremacia da
equipe que buscou mais o gol e estava melhor fisicamente e principalmente psicologicamente
na prorrogação.
Logo
no início o Atlético teve a baixa da saída precoce de Diego Costa que ficou em
campo apenas 9 minutos, sentindo contusão muscular. Mesmo assim não se abateu e
se portou equilibrado defensivamente e com boas saídas para o ataque,
diferentemente do Real que tinha dificuldades de penetrar na defesa adversária
e pouco agredia.
Foto: Agência Reuters(GE)
Diego Costa foi substituído logo no início e pouco pode ajudar o Atlético
O gol do Atlético surgiu da jogada que mais gosta. Escanteio
na área do Real, que Godín aproveitou após sobra de bola e saída espalhafatosa
de Casillas. O Atlético não fazia muita questão de ficar com a bola, mas quando
a tinha, sabia o que fazer com ela.
O Real se abateu e tentava penetrações
em jogadas rápidas e individuais de Dí Maria e ainda do pouco inspirado
Cristiano Ronaldo, que visivelmente sentia o ritmo do jogo e a contusão na coxa
que o incomodava, mas seu técnico não seria capaz de tirar da partida o
artilheiro da Champions.
O
segundo tempo começara igual ao primeiro. Com o Atlético se defendendo bem e
saindo rápido e o Real tentando pressionar sem conseguir. O Real mudou de
postura e começou a pressionar de verdade após a ousadia do técnico Ancelotti
que lançou o lateral Marcelo na vaga de Coentrão e do atacante Isco na vaga do
inoperante Khedira.
O Real passou a ter maior posse de bola e boas chances de
gol, principalmente com as investidas de Dí Maria pelo lado esquerdo e de Bale
pelo lado direito. Já o Atlético se
retraiu e esperava apenas o contra-ataque para matar a partida, mas essa chance
não veio. E de tanto pressionar, o Real foi premiado nos acréscimos e com a
principal arma do seu adversário - a bola parada. Em escanteio cobrado pelo
croata Modric, o salvador zagueiro Sérgio Ramos apareceu no meio da zaga do
Atlético e subiu sozinho para decretar o empate de 1 a 1 no tempo normal.
PRORROGAÇÃO: Visivelmente o gol levado no último
minuto do tempo normal abalou psicologicamente o já denegrido fisicamente time
do Atlético que pouco fez na prorrogação e foi presa fácil para o ataque avassalador
do Real e o nome da virada e do título foi do argentino Dí Maria.
Foto: Agência Reuters(GE)
O argentino foi o nome do Real enlouquecendo a zaga do Atlético
O argentino
deitou e rolou na zaga dos colchoneros. No gol da virada, fez fila pelo lado
esquerdo da defesa e arrematou para a defesa de Courtois, que rebateu na cabeça
de Bale. O terceiro foi do lateral brasileiro Marcelo, que sem marcação avançou
pelo meio da zaga e bateu forte sem chances para o goleiro belga do Atlético. O
quarto foi do maior artilheiro de uma edição da Liga dos Campeões. Mesmo
apagado e sem ritmo de jogo, Cristiano Ronaldo fez bela jogada e foi derrubado
dentro da área. Pênalti que ele mesmo converteu dando números finais a partida
em 4 a 1 e alcançando a incrível marca de 16 gols na edição 2013/2014 da
Champions e anotando seu gol de numero 67 com a camisa do Real em competições
continentais. Ficando atrás apenas do ex-atacante madridista Raúl, que anotou
71. O português tem no total 258 gols em 269 partidas com a camisa do Real
Madrid.
Foto: Agência Reuters(GE)
Jogadores comemoram a décima conquista do Real de Chanpions
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