sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Palmeiras, a luta o aguarda!

Matéria publicada no jornal A Tribuna Piracicabana de 22 de Novembro de 2012


Amigos do Tribuna Futebol Clube, era apenas questão de tempo, mas o inevitável para a torcida palmeirense aconteceu, a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro, aliás, a segunda em apenas dois anos, e ela evidência o caos político que o clube atravessa nos últimos anos e que afetou o futebol dentro de campo.
O maior problema do Palmeiras vem de fora para dentro e ele atingiu impiedosamente o futebol nos últimos anos, como a falta de títulos, de times competitivos e a entre safra de ídolos para a torcida alviverde de Palestra Itália, e que amargará em 2013, ano que antecede seu centenário, o calvário de disputar a segunda divisão do futebol brasileiro.
Com o fim da gestão e “era” Parmalat no final dos anos 90, época que perdurou entre os anos de 1992 e 2000, anos em que o clube venceu seus principais títulos e teve seus principais ídolos em campo como Marcos, Evair, Edmundo, Rivaldo, Cesar Sampaio, entre outros o Palmeiras ficou a deriva e sem um norte financeiro que ditasse o ritmo fora de campo em busca de um mínimo de planejamento, muitas vezes mal executado pela gestão que geria o clube no momento.
Os constantes conflitos políticos e a demora em sinalizar com eleições diretas no clube, que será apenas em 2014, culminaram com divergências internas que extrapolaram a esfera política, causando uma “guerra” de egos entre movimentos de apoio e de cobrança no clube, chegando a alguns momentos a vias de fato entre os elos que deveriam caminhar na mesma direção. Conflitos esses desnecessários pela grandeza do clube que busca uma política única, justa e coletiva, não individual.
Dentro de campo, os culpados são muitos. Falar que um título como à conquista da Copa do Brasil deste ano fez mal ao clube e principalmente ao elenco é exagero, mas a soberba em demasia pela conquista e a certeza de que em qualquer momento sairiam dessa amarga situação de briga pelo rebaixamento foi o início do fim, assim como a contratação de jogadores sem expressão, alguns fora de forma e outros mais no campo do DM do que no campo de jogo e principalmente acreditar e confiar em “ídolos” que nada conquistaram e fizeram pelo clube nos últimos anos.
Sociedade Esportiva Palmeiras, nada é maior que sua história de conquistas e sucessos e isso não serão abaladas e afetadas pelo enfadonho rebaixamento. Seu maior patrimônio é a torcida e os mais de 15 milhões de apaixonados que cantam e vibram e como diz na letra do hino do clube, que “Quando surge o alviverde imponente, no gramado em que a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente, que a dureza do prélio não tarda.” Força Palestra!
Brasil, o país do futsal: Foi emocionante. De um lado a Espanha, com dois títulos mundiais e presente nas últimas cinco finais. Do outro o Brasil, seis vezes campeão mundial – quatro pela FIFA – com a presença, mesmo que debilitado, do craque Falcão que jogou boa parte do mundial machucado e com uma parcial paralisia facial causado pelo estress da contusão. Foi uma final digna dos melhores do mundo e com um gol no segundo tempo da prorrogação, faltando apenas 19s para o fim da partida do ala e melhor jogador do mundial, Neto, a seleção brasileira conquistou seu sétimo título. Uma seleção digna de ser torcer e de se emocionar, como há muito anos não vimos, seja na quadra ou no campo. PARABÉNS BRASIL!

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