Matéria publicada no jornal A Tribuna Piracicabana de 22 de Novembro de 2012
Amigos do Tribuna Futebol
Clube, era apenas questão de tempo, mas o inevitável para a torcida palmeirense
aconteceu, a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro, aliás, a segunda em
apenas dois anos, e ela evidência o caos político que o clube atravessa nos
últimos anos e que afetou o futebol dentro de campo.
O maior problema do
Palmeiras vem de fora para dentro e ele atingiu impiedosamente o futebol nos
últimos anos, como a falta de títulos, de times competitivos e a entre safra de
ídolos para a torcida alviverde de Palestra Itália, e que amargará em 2013, ano
que antecede seu centenário, o calvário de disputar a segunda divisão do
futebol brasileiro.
Com o fim da gestão e
“era” Parmalat no final dos anos 90, época que perdurou entre os anos de 1992 e
2000, anos em que o clube venceu seus principais títulos e teve seus principais
ídolos em campo como Marcos, Evair, Edmundo, Rivaldo, Cesar Sampaio, entre
outros o Palmeiras ficou a deriva e sem um norte financeiro que ditasse o ritmo
fora de campo em busca de um mínimo de planejamento, muitas vezes mal executado
pela gestão que geria o clube no momento.
Os constantes conflitos
políticos e a demora em sinalizar com eleições diretas no clube, que será
apenas em 2014, culminaram com divergências internas que extrapolaram a esfera
política, causando uma “guerra” de egos entre movimentos de apoio e de cobrança
no clube, chegando a alguns momentos a vias de fato entre os elos que deveriam
caminhar na mesma direção. Conflitos esses desnecessários pela grandeza do clube
que busca uma política única, justa e coletiva, não individual.
Dentro de campo, os culpados
são muitos. Falar que um título como à conquista da Copa do Brasil deste ano fez
mal ao clube e principalmente ao elenco é exagero, mas a soberba em demasia
pela conquista e a certeza de que em qualquer momento sairiam dessa amarga
situação de briga pelo rebaixamento foi o início do fim, assim como a contratação
de jogadores sem expressão, alguns fora de forma e outros mais no campo do DM
do que no campo de jogo e principalmente acreditar e confiar em “ídolos” que
nada conquistaram e fizeram pelo clube nos últimos anos.
Sociedade Esportiva
Palmeiras, nada é maior que sua história de conquistas e sucessos e isso não serão
abaladas e afetadas pelo enfadonho rebaixamento. Seu maior patrimônio é a
torcida e os mais de 15 milhões de apaixonados que cantam e vibram e como diz
na letra do hino do clube, que “Quando surge o alviverde imponente, no gramado
em que a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente, que a dureza do prélio
não tarda.” Força Palestra!
Brasil,
o país do futsal: Foi emocionante. De um lado a Espanha,
com dois títulos mundiais e presente nas últimas cinco finais. Do outro o
Brasil, seis vezes campeão mundial – quatro pela FIFA – com a presença, mesmo
que debilitado, do craque Falcão que jogou boa parte do mundial machucado e com
uma parcial paralisia facial causado pelo estress da contusão. Foi uma final
digna dos melhores do mundo e com um gol no segundo tempo da prorrogação,
faltando apenas 19s para o fim da partida do ala e melhor jogador do mundial,
Neto, a seleção brasileira conquistou seu sétimo título. Uma seleção digna de
ser torcer e de se emocionar, como há muito anos não vimos, seja na quadra ou
no campo. PARABÉNS BRASIL!
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