Matéria publicada no Jornal A Tribuna Piracicaba de 26 de Fevereiro de 2014
Nobres
amigos que acompanham semanalmente o Tribuna Futebol Clube, o fato é que
infelizmente o Esporte Clube Quinze de Novembro de Piracicaba mais uma vez
‘lutará’ contra o fantasma do rebaixamento no campeonato paulista.
Futebol frustrante.
Muita oscilação técnica. Pouco equilíbrio tático. Gols perdidos. Técnico
previsível. Falta de atacantes. Planejamento mal executado. Um pouco de cada
coisa resume o que vem sendo o Nhô Quim no paulistão.
Não vamos
aqui começar um ‘caça as bruxas’ e nem seria o momento para isso, ainda faltam
cinco rodadas para o término da primeira fase, mas quando é para se elogiar,
fazemos, pois é nosso dever e obrigação, mas quando é para se criticar, fazemos
da mesma forma e com o mesmo ímpeto.
Claro que a
falta de sorte caminhou ao lado do time em algumas partidas. Seja por
preciosismo ou deficiência técnica. Confesso não acreditar em justiça ou
merecimento no futebol, e sim em competência, e ela faltou ao clube em alguns
momentos, dentro e fora de campo.
Resta ao
quinze duas partidas para se realizar fora do seu domínio. Contra o Penapolense
e também o Atlético Sorocaba. Já jogando no estádio Barão de Serra Negra são
três. O São Paulo logo mais a noite, Linense e encerra diante do Comercial.
O divisor
de águas será os confrontos diretos contra as equipes que estão abaixo do
alvinegro na classificação geral. Somar pontos contra elas é obrigação para
quem quer se manter na série principal do futebol paulista, mas seria muito bem
vindo uma vitória diante de uma grande equipe, para se renovar os ânimos e dar
esperança ao torcedor que anda desacreditado.
Ataque de nervos? Definitivamente, o ataque do quinze
passa por um momento muito delicado na hora que mais se precisava dele no
paulistão. Tínhamos Felipe Adão, que pouco foi aproveitado. Danilo Santos, que
não foi aproveitado. E Pipico, atacante de nome engraçado e de futebol
totalmente sem graça. Restou-nos Macena, que poderia ser o homem gol, mas
contundido, praticamente não jogará mais o regional. Junior Barros, atacante
reserva do sub 23 do Atlético/PR, que veio às pressas e fora de forma. E a
dupla titular da Copa Paulista em 2013. O velocista e esforçado Cafu, que
quando joga bem, o quinze também vai bem. E Adilson, que vem num dos piores
momentos da sua carreira com a camisa do quinze. Ao torcedor mais otimista e
também religioso, é torcer com a bandeira numa mão e o rosário na outra.
O XV vem tendo dificuldades para colocar a bola no barbante adversário
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