segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como fazer um time Campeão se tornar medíocre

     Tenho por habito, assistir a qualquer campeonato que seja, sendo de futebol, para mim já basta. Já vi equipes de qualidades épicas, como o Santos de 1995 que infelizmente não foi campeão e times de qualidade duvidosa, como o Santos de 2006, Campeão Paulista do mesmo ano. Mas qual a semelhança entre ambos? Era esperado muito pouco deles, afinal em 1995 o time era desacreditado e chegou a final onde foi afanado pelo senhor Márcio Rezende de Freitas e em 2006 foi um time montado as pressas pelo “profexô” Luxemburgo, que fez um “acordo” com jogadores renomados como Luisão, Zé Elias e o eterno Messias Giovanni, o Luxa entrou com os pés e os jogadores com a “anca”, mas chegou ao titulo no último Campeonato Paulista por pontos corridos (aposto que se o campeão fosse outro, a formula teria continuado).    
     Mas fiz essa comparação só para que vocês entendam de como é fácil tornar uma equipe campeã em medíocre e vice versa.
     Em 2010 o Santos montou um bom time, uma mescla de jovens jogadores e jogadores renomados no mundo futebolístico, como o ídolo da torcida Léo, os Zagueiros Edu Dracena e Durval, o meia Marquinhos, a volta do Messias Giovanni, que foi mais uma jogada de marketing da atual e nova diretoria para trazer a torcida ao seu lado do que qualquer outra coisa e o retorno temporário do Rei da Pedalada Robinho, essa sim, uma jogada de mestre do senhor LAOR. Mas tudo isso teve prazo para acabar, seis meses. E o que ganhamos ? Ganhamos duas taças, a do Campeonato Paulista e a inédita Copa do Brasil, mérito total da diretoria encabeçada pelo senhor LAOR.
     E qual seria a atitude mais correta depois de tudo isso? No meu singelo ponto de vista, manter a equipe. E o que foi feito? A espinha dorsal foi desfeita, jogadores no auge da forma, como Wesley e André foram vendidos, o “Pedalada” foi embora em menos de seis meses, o gênio do meio de campo, PH Ganso se contundiu e ficamos a mercê de Marquinhos na construção e distribuição das jogadas (com todo o SONO e LENTIDÃO dele isso seria impossível) e para finalizar o auge da mediocridade da relação empresa-funcionário, a diretoria “achou” melhor dispensar o técnico DJ, alegando “quebre de hierarquia”, é isso mesmo? E o que nos sobrou? Um time desmantelado, com jogadores de nível totalmente duvidoso, sem raça, garra e motivação, não julgo a todos, mas a grande maioria infelizmente está assim. E um time sem técnico, afinal Marcelo Mertellote é técnico interino, auxiliar e sub alguma coisa, não serve para guiar o time numa Libertadores, assim como não serviu para guiar o time no Campeonato Brasileiro. 
     E assim se faz um time medíocre, espero que o senhor LAOR esteja atento ao mercado, na busca por novos jogadores que estejam a altura de vestir o manto do Alvinegro Praiano, e mais, que o novo comandante do SANTÁSTICO seja anunciando em breve.

Nota: A matéria acima foi escrita antes do anúncio de Adilson Baptista ser o novo técnico do Santos Futebol Clube. Na singela opinião do colunista que vos escrevem, dentre as possibilidades que estavam disponíveis no mercado é uma boa opção, desejamos a ele sorte e total apoio.

Time Campeão Paulista e da Copa do Brasil em 2010

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