quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Seleção sob pressão



Amigos do futblog será difícil imaginar outra chance tão clara e transparente de conquista da medalha de ouro em Olimpíadas do futebol masculino, que em Londres teve a batuta do bi-campeão do Campeonato Brasileiro da série B, Mano Menezes.

Hipoteticamente, o caminho para a conquista da medalha dourada – que não aconteceu – teria sido tranqüilo e sem qualquer dano maior, até a final, quando enfrentamos a quarta maior favorita, a Seleção Mexicana, segunda a imprensa mundial, atrás apenas das precocemente eliminadas seleções da Espanha, do Uruguai e do próprio Brasil, que ficou com a medalha de prata, mas com gosto e tempero de latão.

Faltou seriedade e sobrou soberba a equipe brasileira que contou com seus principais atletas - na maioria jovens – como os valiosos e já vendidos a Europa Lucas (43 milhões de Euros) e Oscar (25 milhões de Euros) e maior delas Neymar (avaliado em 55 milhões de Euro) que pouco produziram durante a competição e quando mais se esperava deles, se omitiram e não tiveram força e competência para reverter o placar, aberto em apenas 30 segundos de jogo.

A Seleção sai de Londres sob pressão e com uma avalanche de criticas pela perda do ouro e de dúvidas em relação aos nossos astros que seriam gratificados - caso conquistassem o ouro – com R$ 180mil cada como prêmio pela conquista que não veio.

Hoje a Seleção enfrenta a Suécia em amistoso festivo que servirá de despedida do estádio em que conquistamos a Copa do Mundo de 1958 – bons tempos – e nos mostrará se atletas e comissão técnica já absorveram a derrota frente ao México ou será o momento de reavaliar algumas situações e de separar o joio do trigo.


MAL EXEMPLO: Não sou de apontar culpados pela derrota ou iniciar um movimento caça as bruxas na Seleção Brasileira, mas a atitude do lateral Rafael, que, diga-se de passagem, foi um dos piores em campo e ainda se achou no direito de aplaudir ironicamente seu companheiro, quando foi cobrado por executar erroneamente uma jogada de letra é de se lamentar. Se fosse eu o técnico da seleção brasileira, não vestiria mais a amarelinha, enquanto lá estivesse e fosse o comandante.

Foto: GE
Neymar foi uma das estrelas ofuscadas da Seleção Brasileira

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