Matéria publicada no jornal A Tribuna Piracicabana de 27 de Março de 2013
Nobres
amigos que acompanham semanalmente o Tribuna Futebol Clube, a Seleção
Brasileira de futebol, sob o comando e batuta do técnico Luiz Felipe Scolari,
está longe de ser o que já foi um dia. O eldorado do futebol mundial e
protagonista do futebol arte.
O
torcedor vivência – infelizmente – as portas da Copa do Mundo no Brasil, o pior
dos momentos que jamais gostaria de viver. Uma entre safra de craques e grandes
jogadores, que possam representar e condicionar à seleção a favorita a conquista
do título em terras tupiniquins.
É
mais que evidente, é um fato que hoje, a seleção e a camisa verde-amarelo não
‘bota’ medo e não intimida os adversários, como fazia em outros momentos. O
respeito que havia para com a seleção não existe mais, a ponto da equipe ser
pressionada, acuada e combatida por seleções de menores escalões e os últimos
resultados são prova da atual fragilidade.
Em
tempos atuais, somos apenas mais uma seleção. Antes temida, hoje apenas mais
uma. De protagonista e precursor do futebol arte, para mero e apenas figurante
do futebol burocrático e operário. Tanto é verdade, que foge da memória a
última vez que tivemos um grande jogador brasileiro entre os melhores do mundo.
O
peso da pressão pela conquista do hexa campeonato no Brasil aumenta a cada dia.
Os virtuais e teóricos protagonistas da bola para 2014 que o torcedor imaginava
e esperava contar, tais como Kaká, Robinho, Ronaldinho Gaúcho e Adriano, não
vivem bons momentos e a responsabilidade recai sobre os jovens e craques –
precoces - do momento, como Neymar, Oscar e Lucas.
A
realidade, hoje, é que a Seleção Brasileira não está entre os favoritos e
flerta com a possibilidade de formação de uma equipe competitiva para a Copa
das Confederações e também para a Copa do Mundo, mas cá entre nós, independente
do momento e dos maus resultados, não se pode menosprezar uma camisa cinco
vezes campeão mundial, mas uma coisa eu gostaria de saber. Onde está a Seleção
Brasileira?
Foto: GE
Seleção que jogou o último amistoso diante da seleção da Rússia em Londres
XV DE PIRACICABA: O Nhô Quim vive tempos de calmaria
após dois bons resultados – empate ante o Corinthians e vitória frente ao
Atlético de Sorocaba – e o próximo desafio será logo mais no ABC, diante do São
Caetano, que busca sair da zona incomoda do rebaixamento. Após a chegada do
técnico Edison Só, a tranquilidade e a serenidade parece ter encontrado seu
caminho nos corredores do estádio Barão da Serra Negra. À vontade e a vibração
que antes faltava, agora parece sobrar e a equipe vai aos poucos se livrando de
qualquer possibilidade de rebaixamento, algo que era inimaginável do torcedor
alvinegro no ano do centenário quinzista.
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