Fonte: Uol
O
Santos está perto de fechar um patrocínio máster para a sua camisa. As
negociações entre o clube e a montadora Chery avançaram nos últimos dias e a
empresa aguarda apenas o parecer final da matriz na China para que as
tratativas sejam finalizadas e o contrato seja assinado até o fim de dezembro
deste ano.
“A
gente sabe que a direção da Chery aqui no Brasil gostou da experiência, da
qualificação, do retorno que eles tiveram em torno de mídia. Estamos aguardando
uma resposta da matriz da China. Nossa negociação é contrato de mínimo até o
fim de dezembro. Agora, estamos dependendo da avaliação da matriz da China”,
confirmou o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, ao UOL Esporte.
A
empresa estampou sua marca no uniforme santista nos últimos cinco jogos, mas de
maneira pontual e gostou do retorno de mídia que teve ao pagar para ter sua
marca na parte nobre da camisa usada por Neymar, Montillo e companhia.
Tanto
que o primeiro contrato pontual era apenas por três partidas (Guarani, Mirassol
e Palmeiras) e foi expandido para outros dois jogos, contra Mogi Mirim e Oeste.
A intenção da empresa chinesa, que está no
Brasil desde 2009, é se aproximar do consumidor brasileiro através do Santos.
Para isso, chegou a sortear dois carros QQ na partida contra o Mirassol. Um
deles ficou para o atacante Giva, escolhido o melhor em campo pela torcida nas
redes sociais, e o outro para um torcedor que compareceu à Vila Belmiro.
O Santos está sem patrocinador máster desde o
fim do acordo com o Banco BMG e já negociou com algumas empresas como Caixa e
Philco. A diretoria quer arrecadar mais do que os R$ 20 milhões pagos pelo
antigo parceiro. Antes de vender o espaço para a Chery, o clube deu espaço para
o instituto do atacante Neymar.
O
Santos quer atingir o valor de R$ 40 milhões com todo o uniforme. Na temporada
passada, o clube faturou aproximadamente R$ 35 milhões com essa receita.
O
Santos já explora praticamente toda a sua camisa. Enquanto negocia com a Chery
o patrocínio máster, o marketing santista fechou com a Corr Plastik (barra da
camisa e calções) por R$ 7 milhões e com a Minds Idiomas (próximo ao colarinho)
por valor não revelado.
Além
disso, o Santos renovou contrato com a CSU, processadora e administradora de
cartões de crédito, por R$ 2,2 milhões. A empresa pagou 10% a mais para expor
sua marca até o fim deste ano. O antigo vínculo rendia ao clube R$ 2 milhões.
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