quinta-feira, 2 de junho de 2011

É Santástico!

Nação Santista de todo Brasil e Mundo afora, drama, sufoco, frieza e heróis. Esse é o roteiro perfeito para definir o Santos Futebol Clube na partida de ontem que mais parecia uma “guerra” em Assunção pela classificação a final da Taça Santander Libertadores.
Com um futebol inteligente e também de muita sorte e competência, graças ao gol anotado pelo atacante Zé Eduardo logo no início da partida, que assim o fez se livrar da longa seca e zica que o perseguia por longos 14 jogos, o Peixe consegui uma classificação heróica frente ao bom time do Cerro Portenõ e empata em 3 a 3, após abrir 3 a 1 no final do primeiro tempo, com belas exibições da “muralha” Rafael, do volante Arouca e do menino monstro Neymar, que diferentemente do que falou o lateral Piris do time Paraguaio, não o parou como disse que o faria.
Já no final da partida, após levar o gol de empate aos 35° minutos do segundo tempo, o Alvinegro foi sufocado e após o golaço do meia Fabbro, a equipe do cerro foi para o famoso “abafa” e com muita pressão e bola aérea, tentou buscar em vão a vitória, afinal, naquela altura da partida, precisava ainda de 2 gols para chegar a tão e histórica classificação. Mas o Peixe resistiu à pressão e sai fortalecido para a final da competição sul-americana.
As notas tristes da partida ficam por conta da contusão do lateral Jonathan, que novamente foi substituído em razão de lesão muscular e a expulsão infantil do zagueiro Edu Dracena já no final da partida.
Hoje, Velez e Penãrol duelam para saber que será o adversário do Santos na finalissíma que será disputada nos dias 15 e 22 de Junho. Independente do adversário, o segundo jogo da decisão será no Brasil.
Vamos para uma breve análise dos atletas e heróis Santistas na partida de ontem.
RAFAEL: A “muralha” Santista teve uma grande atuação. Nada pode fazer nos gols Paraguaios.
JONATHAN: O “canelinha de vidro” da Vila novamente saiu machucado, mas teve tempo de levar cartão amarelo.
DURVAL: O “cangaceiro da Vila” esteve seguro e vem crescendo de produção a cada partida.
EDU DRACENA: Assim como seu parceiro de zaga, vinha tendo uma atuação segura, mas foi expulso infantilmente. Como capitão, deve passar tranqüilidade.
ALEXSANDRO: Uma avenida para o lateral Piris do Cerro. As principais jogadas e cruzamentos saíram pelo seu lado.
ADRIANO: Incansável na marcação como sempre, mas errou passes em demasia e levou drible no lance do terceiro gol paraguaio.
DANILO: Não teve grande atuação como nos últimos jogos, mas também não comprometeu.
ELANO: Fora a cobrança de falta do primeiro gol do Santos, pouco apareceu, mas surpreendentemente sua saída foi sentida pela equipe.
NEYMAR: O “menino monstro” da Vila foi decisivo nos três gols Santistas e infernizou, quando exigido, a zaga Paraguaia.
ZÉ EDUARDO: O atacante acabou com o jejum de gols em dois minutos e enquanto esteve em campo deu trabalho à zaga do Cerro.
PARÁ: Entrou no lugar do machucado Jonathan. Nulo no ataque e fraco na defesa. Deixa a torcida em desespero.
POSSEBON: Pouco notado em campo, a não ser no fácil drible que levou no lance do terceiro gol Paraguaio em conjunto com Adriano.
MAIKON LEITE: Ele entrou em campo? Alguém o viu?
MURICY RAMALHO: Tem estrela e sorte. Suas alterações não surtiram efeito, mas está na final da Libertadores.
foto: Agência Reuters
Jogadores comemoram com Zé Love o primeiro gol da partida


“Nascer, Viver e no Santos Morrer é um Orgulho que nem Todos podem Ter”

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