Nação Santista de todo Brasil e mundo a fora, não foi um primor de partida, tecnicamente abaixo do esperado, mas taticamente muito perto daquilo que o técnico Adilson Batista espera e o Peixe vence mais uma no Paulistão 2011, agora frente ao tricolor da capital por 2x0, com gols de Elano e Maikon Leite. Foi a vitória da eficácia Santista, sem futebol arte, mas com futebol de resultado.
Um jogo pegado, de forte marcação e às vezes até violento, esse foi o clássico paulista disputado na Arena Barueri, novamente sob forte calor. Desfalcado do lateral Jonathan, com Pará na sua vaga e Rodrigo Possebon na meia, o Santos começou pressionando o São Paulo e logo aos dez minutos marcou seu primeiro gol. Depois de jogada individual de Maikon Leite, a bola sobrou para Robson na direita, que cortou Miranda e cruzou na cabeça de Elano que empurrou para as redes de Rogério Ajoelha Ceni. Depois do gol a equipe Santista recuou e passou a jogar nos contra ataques, dando espaço para a equipe Paulista, principalmente pelo lado direito, onde surgiam as melhores jogadas e melhores chances de gol da meta defendida pelo goleiro Rafael. A zaga composta por Durval e Edu Dracena, muito criticada após o empate frente ao São Caetano, teve pouco trabalho no primeiro tempo, mas quando acionada, não comprometia e assim foi o primeiro tempo. Na segunda etapa o panorama da partida pouco mudou, o São Paulo pressionava em busca do empate e o Santos vivia dos contra ataques, pouco eficazes numa tarde pouco inspirada de Maikon Leite e Keirrison, mas no momento da partida que o São Paulo mais pressionava o Santos marcou seu segundo gol. Num contra ataque puxado pelo meia Robson, o coringa e ídolo Elano, destaque novamente da partida, recebeu a bola de frente para o gol e chutou rasteiro, Rogério Ajoelha Ceni rebateu nos pés de Maikon Leite que empurrou para as redes decretando a vitória Alvinegra por 2x0.
No ponto de vista do colunista que vos escrevem, os destaques Santistas na partida foram, novamente o curinga e ídolo Elano, que a cada dia mais cai na graça da torcida Santista, o meia Robson que novamente deu bons passes, inclusive para o gol do meia Elano e o volante Rodrigo Possebon, grata surpresa na escalação da equipe, dando bons passes e ajudando Adriano na marcação e cobertura dos laterais.
Na contramão deles está o lateral Pará que ontem foi uma avenida para o ataque tricolor. Por ali saíram às melhores jogadas e oportunidades de gol da equipe Paulista. O também lateral Léo, que apesar de demonstrar a raça de sempre, por muitas vezes ficou claro sua dificuldade na marcação. O centroavante Keirrison que até tentou buscar o jogo e ajudar a defesa, mas ontem foi uma peça nula, quase não foi notado em campo. A zaga muito criticada, ontem não foi vazada, mas em alguns momentos, principalmente no primeiro tempo, demonstrou certo nervosismo e momentos de pânico, assim foi com Durval, que demonstra estar aquém do seu futebol.
O próximo jogo do peixe é na próxima quarta feira frente à Ponte Preta em Campinas. A expectativa é para o retorno do lateral Jonathan, a estréia do atacante Diogo, que ontem não foi relacionado e a volta do artilheiro do amor, Zé Eduardo, que após sua apresentação ao Genoa da Itália, foi repassado por empréstimo ao Peixe até Junho.
Pixotadas: Tenho uma dúvida e queria compartilhar com vocês. Será que foi impressão minha, ou o Durval estava jogando de “calça jeans” no primeiro tempo do jogo?
Vai-e-vem do Peixe: Nesta semana podemos ter novidades na Vila. Segundo informações, o lateral/meia Fabrício que se desligou da Portuguesa está apalavrado com o Santos. Faltam apenas alguns detalhes para ser anunciado como novo reforço.
Camisa 9: Muito se fala sobre o novo camisa nove do Peixe. Vários nomes foram ventilados na mídia, como Luis Fabiano, André, Marcelo Moreno, Ricardo Oliveira e Wellington Paulista, mas até agora nada passou de especulação e a diretoria segue na luta por um centroavante de área pedido pelo técnico Adilson Batista.
E falando ainda sobre o camisa nove pretendido pela diretoria, em meados de Setembro de 2003, o curinga e ídolo Elano era convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. Na época o treinador era Carlos Alberto Parreira. Elano foi foco de várias mídias e uma delas fez uma entrevista com ele, onde o questionava como ter começado no futebol e sua resposta foi “Eu era centroavante, e despontava por causa disso”. Não é a toa que nosso craque é artilheiro do Paulistão 2011 e vem despontando como grande craque da equipe Santista.
“Nascer, Viver e no Santos Morrer é um orgulho que nem Todos podem Ter”
Foto: Miguel Schincariol do Diário O Lance
Elano comemora o primeiro gol na partida de ontem
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