quinta-feira, 1 de março de 2012

Centenário na série A2?

Matéria do Jornal A Tribuna Piracicabana de 29/02/2012

Gloriosos alvinegros caipiras, mais um jogo, mais uma derrota e mais uma vez, dentro do estádio Barão da Serra Negra e novamente, para uma equipe que até então, era lanterna da competição, o Ituano, e que após este revés, a passou para o Nhô Quim, que faz jus a posição na tabela, de último colocado.

A tal síndrome do primeiro tempo, atormenta o quinze no paulistão. A equipe em nenhum momento, transmite segurança ao torcedor e no mínimo, que fará algo de diferente que não seja desperdiçar chances de gols e claro, sempre sair perdendo seus jogos e ter que buscar a recuperação e o resultado.

A equipe até cria situações claras de gol, mas não consegui converte-las e isso vem preocupando e tirando o sono do torcedor que já teve sua paciência esgotada, além de ver a defesa falhar em todos os sentidos, seja na bola área ou pelo chão.

Faltam nove jogos e 27 pontos a serem disputados. O quinze fará quatro deles no Barão e cinco fora dos seus domínios. Matematicamente falando, a equipe precisa somar mais 15 pontos para espantar qualquer chance de rebaixamento e tentar permanecer na séria A2 em 2013, ano do centenário alvinegro, mas a situação não é nada fácil.

Foram 16 anos de calvário nas fétidas séries A3 e A2. O torcedor sofreu, chorou e viveu uma verdadeira carnificina futebolística e mesmo assim, sempre esteve ao lado da equipe e nas próximas partidas fará o mesmo.

O torcedor alvinegro é diferenciado, guerreiro e apaixonado e estará com a equipe onde e como ela estiver, mas espera raça e entrega dentro de campo e fora dele também, já que diretoria e comissão técnica fazem parte da mesma trupe e as duas próximas partidas, hoje, contra o Mirassol fora de casa e domingo, frente ao São Paulo no Barão, serão decisivas para decretar o que será do quinze no ano do seu centenário.

TABELINHA

PERGUNTAR NÃO OFENDE: Nas últimas semanas, foram apresentados os últimos reforços do quinze para a seqüência do campeonato Paulista. O meia Diguinho, o volante Alê, o zagueiro Rafael Santos, o atacante Tiago Luis e o lateral esquerdo Gabriel chegaram e darão mais qualidade, ao limitado tecnicamente, elenco quinzista. Mas uma pergunta não que calar. O que mudou do início do campeonato para agora, além do time ser o lanterna da competição, que fez a diretoria trazer reforços e não apenas fazer contratações para o Nhô Quim?

TÉCNICO DE PRIMEIRA: Tenho uma grande admiração e respeito pelo trabalho do técnico Móises Egert que foi um dos grandes responsáveis pelo retorno do quinze à elite do futebol paulista, mas mesmo sendo derrotado em suas três primeiras partidas no comando da equipe, Estevam Soares mostra que experiência e confiança, são qualidades adquiridas ao longo da carreira e que se seu trabalho na equipe, fosse desde o início da competição, a história poderia estar sendo outra.

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