domingo, 10 de fevereiro de 2013

Vaiado, Santos joga mal e cai para o Paulista no Pacaembu

Fonte: Lance!


Equipe foi derrota por 3 a 1 na tarde deste domingo. Torcedores santistas deixaram o estádio antes mesmo de o jogo terminar e alguns nem viram o gol de honra de Neymar

Os santistas tinham motivos de sobra para comparecer ao Pacaembu (e assim fez). Afinal, a espera para ver o capitão Edu Dracena e Marcos Assunção em campo havia terminado. Mas o que eles vão ter de esperar mesmo é a equipe vencer neste Paulistão Chevrolet. No campo castigado pela chuva no Municipal, o Santos perdeu por 3 a 1 para o Paulista e perde a invencibilidade e liderança na competição.

Com o resultado, o Santos perde o lugar no topo da tabela para a Ponte Preta e fica na 2ª colocação, com 14 pontos. O Paulista ocupa a 11ª posição, agora com nove pontos.

A partida marcou a reestreia de Marcos Assunção, que retornou ao Alvinegro Praiano depois de quase 13 anos. Novo especialista de bola parada do Peixe, o volante teve boas aparições ao ataque e fez a sua partida de número 112 com a camisa do clube.

Já o zagueiro e capitão Edu Dracena voltou aos gramados depois de se recuperar de uma lesão no joelho esquerdo. Ele não jogava desde julho do ano passado, no confronto contra o Botafogo, na Vila Belmiro.

Mas quando a bola rolou, o desejo do torcedor era esquecer o que havia assistido naquele primeiro tempo. Com nove impedimentos somente na primeira etapa (cinco contra quatro), o setor ofensivo das duas equipes colocam à prova a paciência dos presentes. Paciência esta que ao santista se esgotava a cada erro dos laterais Guilherme Santos e Bruno Peres.

E foi o mesmo Guilherme Santos que comprometeu ainda no início da etapa inicial. O lateral cometeu pênalti em Cassiano Bodini e o árbitro Leandro Bizzio marcou. Na cobrança, Marcelo Macedo converteu a favor do Paulista.

Aí então quem estava impaciente era Muricy Ramalho. O técnico sacou Guilherme Santos e Bruno Peres para a entrada de Felipe Anderson e André, respectivamente. A mudança até deixou o Peixe mais ofensivo, porém, o goleiro Richard tratou de fechar o gol e manter a vantagem do time de Jundiaí.

Melhor para o Paulista, que em três minutos marcou mais dois gols. O primeiro foi anotado pelo estreante Rodolfo, com um golaço na cobrança de falta, e o segundo por Cassiano Bodini. A partir daí, os santistas vaiaram a equipe e muitos deixaram ao Pacaembu antes mesmo de a partida encerrar, sem ao menos ver o gol de honra de Neymar, aos 47.

Na próxima rodada, o Santos encara a Ponte Preta, domingo, às 19h30, no Moisés Lucarelli. No mesmo dia, às 17h, o Paulista visita o São Bernardo.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 1 X 3 PAULISTA
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/ hora: 10/2/2013 - 17h
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Assistentes: Fabricio Porfirio de Moura e Claudenir Donizeti Gonçalves
Renda/público: R$ 652.560/ 18.381
Cartões amarelos: Lazaro, Matheus, Chiquinho (PAU); Neymar (SAN)
Cartões vermelhos: Matheus (PAU)
GOLS: Marcelo Macedo 6'/2T (0-1); Rodolfo Testoni 39'/2T (0-2); Cassiano Bodini (0-3); Neymar 47'/2T (1-3)

SANTOS: Rafael; Bruno Peres (André 28'/2T), Edu Dracena, Durval, Guilherme Santos (Felipe Anderson 11'/2T), Arouca, Marcos Assunção, Cícero, Montillo (Patito 36'/2T), Miralles, e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho
PAULISTA: Richard; Thales, Lazaro, Draúsio, Rodolfo,Matheus, Kasado, Renato Ribeiro, Chiquinho, Cassiano Bodini (Flávio 42'/2T) e Marcelo Macedo (João henrique 32'/2T). Técnico: Giba

Foto: GE
Marcos Assunção teve reestreia discreta com a camisa do Santos

NOTA DO BLOGUEIRO: Individualmente, o Santos Futebol Clube tem uma das melhores equipes do futebol brasileiro. Nomes como o ‘menino monstro’ Neymar, o meia Argentino Montillo, os volantes Marcos Assunção e Arouca credenciam a equipe a ser favorita em qualquer campeonato que disputar. Mas taticamente e coletivamente e equipe deixa a desejar e se transforma numa equipe normal e em alguns momentos, muito abaixo das demais. O técnico Muricy Ramalho, um dos maiores vencedores do futebol brasileiro, não consegue dar padrão de jogo a equipe e isso já vêm acontecendo há muito tempo. Parafraseando em cima da F1, Muricy tem nas mãos uma Ferrari, que parece estar sendo guiada por um piloto de rua, que desconhece os componentes da máquina que possui a qual, faz parecer um fusquinha desgovernado. Presumir que o individual irá resolver os problemas da equipe sempre que necessário, é uma grande armadilha e uma tremendo erro que o clube vem cometendo e já está na hora do Santos, com o elenco que possui, ser a Ferrari que dele se espera, independente do piloto. 

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