Fonte: Lance!
Equipe foi derrota por 3 a
1 na tarde deste domingo. Torcedores santistas deixaram o estádio antes mesmo
de o jogo terminar e alguns nem viram o gol de honra de Neymar
Os santistas tinham
motivos de sobra para comparecer ao Pacaembu (e assim fez). Afinal, a espera
para ver o capitão Edu Dracena e Marcos Assunção em campo havia terminado. Mas
o que eles vão ter de esperar mesmo é a equipe vencer neste Paulistão
Chevrolet. No campo castigado pela chuva no Municipal, o Santos perdeu por 3 a
1 para o Paulista e perde a invencibilidade e liderança na competição.
Com o resultado, o Santos
perde o lugar no topo da tabela para a Ponte Preta e fica na 2ª colocação, com
14 pontos. O Paulista ocupa a 11ª posição, agora com nove pontos.
A partida marcou a
reestreia de Marcos Assunção, que retornou ao Alvinegro Praiano depois de quase
13 anos. Novo especialista de bola parada do Peixe, o volante teve boas
aparições ao ataque e fez a sua partida de número 112 com a camisa do clube.
Já o zagueiro e capitão
Edu Dracena voltou aos gramados depois de se recuperar de uma lesão no joelho
esquerdo. Ele não jogava desde julho do ano passado, no confronto contra o
Botafogo, na Vila Belmiro.
Mas quando a bola rolou, o
desejo do torcedor era esquecer o que havia assistido naquele primeiro tempo.
Com nove impedimentos somente na primeira etapa (cinco contra quatro), o setor
ofensivo das duas equipes colocam à prova a paciência dos presentes. Paciência
esta que ao santista se esgotava a cada erro dos laterais Guilherme Santos e
Bruno Peres.
E foi o mesmo Guilherme
Santos que comprometeu ainda no início da etapa inicial. O lateral cometeu
pênalti em Cassiano Bodini e o árbitro Leandro Bizzio marcou. Na cobrança,
Marcelo Macedo converteu a favor do Paulista.
Aí então quem estava
impaciente era Muricy Ramalho. O técnico sacou Guilherme Santos e Bruno Peres
para a entrada de Felipe Anderson e André, respectivamente. A mudança até
deixou o Peixe mais ofensivo, porém, o goleiro Richard tratou de fechar o gol e
manter a vantagem do time de Jundiaí.
Melhor para o Paulista,
que em três minutos marcou mais dois gols. O primeiro foi anotado pelo
estreante Rodolfo, com um golaço na cobrança de falta, e o segundo por Cassiano
Bodini. A partir daí, os santistas vaiaram a equipe e muitos deixaram ao
Pacaembu antes mesmo de a partida encerrar, sem ao menos ver o gol de honra de
Neymar, aos 47.
Na próxima rodada, o
Santos encara a Ponte Preta, domingo, às 19h30, no Moisés Lucarelli. No mesmo
dia, às 17h, o Paulista visita o São Bernardo.
FICHA
TÉCNICA
SANTOS
1 X 3 PAULISTA
Local: Pacaembu, em São
Paulo (SP)
Data/ hora: 10/2/2013 -
17h
Árbitro: Leandro Bizzio
Marinho (SP)
Assistentes: Fabricio
Porfirio de Moura e Claudenir Donizeti Gonçalves
Renda/público: R$ 652.560/
18.381
Cartões amarelos: Lazaro,
Matheus, Chiquinho (PAU); Neymar (SAN)
Cartões vermelhos: Matheus
(PAU)
GOLS: Marcelo Macedo 6'/2T
(0-1); Rodolfo Testoni 39'/2T (0-2); Cassiano Bodini (0-3); Neymar 47'/2T (1-3)
SANTOS:
Rafael; Bruno Peres (André 28'/2T), Edu Dracena, Durval, Guilherme Santos
(Felipe Anderson 11'/2T), Arouca, Marcos Assunção, Cícero, Montillo (Patito
36'/2T), Miralles, e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho
PAULISTA:
Richard; Thales, Lazaro, Draúsio, Rodolfo,Matheus, Kasado, Renato Ribeiro,
Chiquinho, Cassiano Bodini (Flávio 42'/2T) e Marcelo Macedo (João henrique
32'/2T). Técnico: Giba
Foto: GE
Marcos Assunção teve reestreia discreta com a camisa do Santos
NOTA
DO BLOGUEIRO: Individualmente, o Santos Futebol Clube
tem uma das melhores equipes do futebol brasileiro. Nomes como o ‘menino
monstro’ Neymar, o meia Argentino Montillo, os volantes Marcos Assunção e
Arouca credenciam a equipe a ser favorita em qualquer campeonato que disputar.
Mas taticamente e coletivamente e equipe deixa a desejar e se transforma numa
equipe normal e em alguns momentos, muito abaixo das demais. O técnico Muricy
Ramalho, um dos maiores vencedores do futebol brasileiro, não consegue dar
padrão de jogo a equipe e isso já vêm acontecendo há muito tempo. Parafraseando
em cima da F1, Muricy tem nas mãos uma Ferrari, que parece estar sendo guiada
por um piloto de rua, que desconhece os componentes da máquina que possui a
qual, faz parecer um fusquinha desgovernado. Presumir que o individual irá
resolver os problemas da equipe sempre que necessário, é uma grande armadilha e
uma tremendo erro que o clube vem cometendo e já está na hora do Santos, com o
elenco que possui, ser a Ferrari que dele se espera, independente do piloto.
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