quinta-feira, 3 de março de 2011

O problema não era Adilson Batista?

Nação Santista de todo Brasil e Mundo a fora, a cada dia a situação vai sem complicando mais nos lados de Vila Belmiro. Mais um jogo sem vitória e novamente apresentando um futebol aquém do aguardado pela exigente torcida Santista e o Santos cede o empate em casa numa partida que já parecei vencida frente ao Cerro Portenõ pela segunda rodada do grupo 5 da Taça Libertadores da América.
Apresentando um futebol burocrático, muito nervoso, errando passes em demasia e sem poder de definição o Santos pouco agredia a equipe Paraguaia e para sofrimento dos míseros mais de 6mil pagantes presentes na Vila, pouco para uma competição como a Libertadores, mas muito perante o valor superfaturado cobrado pela diretoria para tal competição o Peixe não consegue vencer e vê sua situação se complicando, não só pelo resultado, mas pelo futebol apresentado, ou para os mais detalhistas, o futebol não apresentando pela equipe.
O Peixe demorou a engrenar no jogo, isso só aconteceu após a primeira metade do 1º tempo quando a equipe teve algumas oportunidades de gol, mas nada que assustasse a equipe do Cerro Portenõ. Alguns atletas demonstraram muito nervosismo. Foi o caso do meia Elano, quem em menos de 10 minutos de jogo, já fizera várias faltas e receberá o primeiro cartão amarelo do jogo. Outros, muito abaixo da expectativa. Foi assim com o volante Rodrigo Possebon, que arrisco dizer, errou no mínimo 80% dos passes que executou na partida e o lateral Jonathan, que visivelmente fora de forma e sem ritmo de jogo, pouco contribuiu. Mas o troféu “bola murcha” de ontem vai para o zagueiro Edu Dracena, que aos 45° do segundo tempo, cometeu um pênalti um tanto quanto juvenil para quem possui larga experiência e títulos diversos na carreira.
Fico com a “pulga atrás da orelha” em relação a um único assunto. Se o problema era Adilson Batista, porque a equipe novamente apresentou um futebol pífio e sem brilho?
A resposta é simples. Hoje, o time do Santos é normal. Sem padrão tático e totalmente diferente da equipe de 2010 que dava show e enchia os olhos da torcida.
É fácil perceber a dificuldade técnica de alguns atletas dentro da partida. Alguns não conseguem executar passes de dois metros e muitos menos fazer o óbvio dentro da partida. Quem dera o espetáculo sempre visto pela torcida, que cá entre nós, ficou muito mal acostumada com isso, mas não acho que a torcida esteja errada, afinal, possuímos atletas de nível de seleção e alguns deles recebendo vencimentos de padrão europeu, mas jogando futebol de “gente pequena”.  
Outra critica que faço, mas sempre para o bem do Santos, são as firulas de nossos atletas, mas precisamente da “turma da frente”. Dentro da partida o Santos vem tempo muita dificuldade em fazer o simples. Jogar com velocidade, com bom toque de bola, insinuante, envolvendo a equipe adversária, já não faz parte do repertório Santista, mas pode voltar a ser. Basta apenas os atletas entenderem que o time é uma equipe, composta por onze titulares e mais outros reservas e ninguém será herói sozinho. Sé na técnica não está resolvendo, que vá na raça e na união, mas isso, no atual momento da equipe, não vejo acontecer.
Como Santista apaixonado, jamais deixarei de torcer. Ainda acredito na equipe, apesar das dificuldades que acompanhamos e vemos acontecer, mas, após a demissão do técnico Adilson Batista, os únicos que podem reverter tal situação são os atletas dentro de campo, e isso só eles podem fazer, resta a nós torcemos e muito, pois não será fácil, mas como diz o trecho do hino do Santos “jogue o que jogar, és o Leão do Mar” me apego nisso e jamais quebrarei minha correte, VAMOS SER TRI SANTOS.

O problema não era Adilson Batista? E agora?

“Nascer, Viver e no Santos Morrer é um Orgulho que nem Todos podem Ter”

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